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quinta-feira, agosto 21, 2014

Secretaria de Saúde de Querência do Norte, realiza o Teste da Orelhinha: imprescindível para prevenção e detecção de perda auditiva no bebê.



Nesta quinta feira foi realizado na UBS de Querência do Norte, o teste da orelhinha em crianças recém-nascidas, foi responsável  pela a execução do teste a fonoaudióloga.

  Dra. Danielle Felipe Arcoverde CRFa -6785/PR CRE Paranavaí





 Você sabia que um dos sentidos mais importantes para que aconteça o desenvolvimento completa da criança é a audição? Isso mesmo, o bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo médico para vir ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.


Com isso podemos ver a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. 


Fácil, rápido e sem dor - o Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. 


Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.


O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.


Há os chamados bebês de risco para a surdez. São os casos em que já existe um histórico de surdez na família, intervenção em UTI por mais de 48 horas, infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus e herpes), anormalidades craniofaciais (má formação de pavilhão auricular, fissura lábio palatina), fez uso de medicamentos ototóxicos, entre outros. Se o Teste da Orelhinha já e importante para uma criança sem problemas, imagine para essas crianças.


A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Um exemplo é o Teste do Pezinho que aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.


Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.


Para que isso não aconteça, procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.


O teste é obrigatório por lei?

Sim. Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito.

Observe com: 


0 a 6 meses

O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.

6 a 12 meses

Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.

12 a 30 meses

Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de \"calo\", corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado.







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