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terça-feira, julho 19, 2016

Vigilância em Saúde de Querência do Norte, orienta sobre prevenção à raiva transmitida por morcegos após três casos de raiva em bovinos ser notificados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR





Três casos de raiva bovina foram notificados pela Agência de Defesa agropecuária do Estado do Paraná (ADAPAR), em Querência do Norte. Com isso, todos os animais de um raio de aproximadamente 12 quilômetros precisam ser vacinados contra a doença.  A raiva é transmitida por morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). O coordenador de Vigilância em Saúde, Claudiney Nery, diz que os casos foram registrados em Três propriedades rurais na Linha  da mata Assentamento Chico Mendes, e todas as pessoas que tiveram contato com os animais já foram vacinadas contra a doença.
 
“Como a raiva pode ser transmitida também para os seres humanos, as autoridades de saúde do município e do estado salientam sobre a necessidade de imunizar todos os animais domésticos, como gatos e cachorros, que vivem próximos dos focos, pois caso sejam contaminados poderão transmitir a doença a seus donos,” disse.

Ainda como medida de prevenção, Nery explica que todo rebanho bovino, bubalino e equino das propriedades circunvizinhas, num raio de aproximadamente 12 quilômetros, precisam ser vacinados, com reforço da dose após 30 dias da primeira. “Isso é um caso de saúde publica, por isso a Vigilância em Saúde pede que os moradores de todas as propriedades que estão dentro do raio de prevenção, que vacinem seus rebanhos o mais rápido possível,” conta.


A Vigilância em Saúde recomenda sobre alguns cuidados que a população deve ter para se prevenir contra a raiva, doença que pode ser contraída principalmente através de contatos com morcegos. Apesar de a doença estar controlada no país, podem acontecer casos isolados da transmissão, já que alguns desses animais podem estar contaminados.

A principal recomendação é que não se toque no animal, pelo perigo de levar um arranhão ou uma mordida, contatos que possuem alto risco de infecção pelo vírus causador da doença. “Se o animal entrar na sua casa, deixe as janelas abertas para que ele saia sozinho. Não tente pegá-lo ou espantá-lo. Se entrar em contato direto com ele, procure a unidade de saúde mais próxima para iniciar o tratamento preventivo contra a doença”, elenca o Coordenador de Vigilância em Saúde e Chefe da Vigilância Sanitária, Claudiney Nery da Silva.

O profissional complementa dizendo para ninguém matar esses mamíferos, pois são importantes para o equilíbrio da fauna e flora e executam papel importante no controle de insetos. Outro lembrete é que nem todos os morcegos estão contaminados pela doença, por isso não há motivo para pânico, apenas é recomendável que essas medidas profiláticas sejam adotadas.
 
Solicita-se também que se for encontrado esse animal morto, que seja avisado a Vigilância Ambiental para recolher o exemplar e fazer o exame da doença, para que, caso positivo, seja notificada a incidência, o que contribuirá para fazer o mapeamento de áreas de risco e sejam programadas ações pontuais quando necessário.

Recomenda-se ainda que não se deixe animais domésticos entrarem em contato com esse animal silvestre, pois também podem ser contaminados. Nesse sentido, é importante que a vacinação antirrábica dos animais de estimação esteja sempre em dia. A vacinação é anual e de responsabilidade de seus proprietários.


Sobre a raiva

É uma doença grave, causada por um vírus que afeta o sistema nervoso central, podendo trazer alterações de comportamento, paralisia e até morte. Pode ser transmitida por mamíferos contaminados, geralmente cães, gatos, morcegos, bois, cavalos e outros animais silvestres.


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