Querência do Norte, poder público municipal, monta força tarefa de mobilização contra Aedes aegypti.

No dia 15 de Dezembro com o objetivo de livrar Querência do Norte de casos de dengue, a Prefeitura realizara uma força-tarefa visitando todas as residências da cidade para identificar possíveis focos de larvas do mosquito Aedes aegypti em apoio ao trabalho incansável dos agentes de controle de endemias e agentes comunitário de saúde. A ação começou na última segunda-feira, 07 de dezembro, nos pontos estratégicos tais como borracharias e ferro velhos. A Prefeitura pede a colaboração de todos nesta luta contra a dengue, recebendo bem os agentes de combates a endemias, e ainda contribuindo com a limpeza de seus pátios e residências evitando água parada e problemas administrativos e judiciais futuros.

há motivo para pânico, diz o coordenador da vigilância em saúde e defesa civil Claudiney Nery que é Chefe da Seção de Vigilância Sanitária este ultimo que é quem detém o poder de policia para aqueles casos que necessitar da mesma, o importante é que a população tenha consciência de que a doença possa se instalar em querência do norte, caso não sejam tomadas determinadas atitudes no seu cotidiano.

A força-tarefa engloba a todos os órgãos públicos municipais conforme o decreto Nº119 de 2015. O número de agentes que realiza as visitas será aumentado. Processo seletivo emergencial foi realizado e serão chamados novos agentes. A Mobilização foi motivada devido o aumento da chuva e calor, que é propício ao desenvolvimento do mosquito, e também pela proximidade do veraneio.Querência vai receber visitantes que certamente trarão em seus carros, bagagens, folhagens, ou outros, o mosquito da dengue em seus variados estágios.

O enfoque desta força-tarefa é o da prevenção, porém, sabe-se que por colocar a população em risco, o morador pode ser multado por infração sanitária se possuir em seu pátio garrafas, pneus, vasos e outros com água, o que possibilita o desenvolvimento do mosquito. A multa encontra-se em torno de R$ 2 mil podendo ainda ser o contraventor encaminhado ao ministério publico.

O Nery explica que qualquer recipiente que possa acolher água tem a capacidade de proliferar o mosquito. “Até uma tampinha de refrigerante”, diz. O ovo do mosquito tem uma resistência de até 400 dias. O primeiro contato com uma água mais quente é capaz de produzir o mosquito em dez dias. Alerta para a importância dos moradores facilitarem a entradas dos agentes nos pátios das casas, informando que 80% dos casos de focos são registrados nos domicílios. “Os moradores devem manter seus pátios limpos e organizados”. Repete que, para evitarmos o aparecimento do mosquito, é importante que a população auxilie, não deixando acumular água, além de denunciar locais com existência de água limpa parada.

Com a circulação de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tais como zika ou chikungunya a situação é ainda mais preocupante afirma nery.