Em reunião
entre a Secretaria de Saúde representada pelo chefe da Seção de Vigilância Sanitária e Coordenador da Vigilância em
Saúde, Claudiney Nery e a Secretária de Educação Eunice Coesta nesta terça 5 de
novembro onde foi tratado sobre novas regras para evitar possível surto de
rotavirus, a secretaria de educação preocupada com o risco eminente se comprometeu a
notificar todas as escolas Municipais.
Claudiney
Nery salientou que as precauções durante o verão devem ser de maior atenção, a
idéia é incentivar o uso de recipientes
individuais para o consumo de água tais como garrafinhas e copos.
Segundo a enfermeira Maria Gatti responsável pelo setor de
epidemiologia Existem sete sorotipos diferentes de
Rotavirus, mas somente três deles infectam o homem e causam gastrenterite
aguda. Essa variedade de sorotipos explica por que a pessoa pode ser infectada
mais de uma vez, embora seja possível desenvolver certo grau de proteção
cruzada que torna mais leve a infecção por um tipo diferente de Rotavírus.
A
infecção pode ocorrer em qualquer idade. A estimativa é que até os cinco anos
todas as crianças terão pelo menos um episódio de infecção e que uma em cada
300 infectadas pode morrer em consequência das complicações.
Nos
adultos, a infecção costuma ser mais benigna.
O
Rotavirus é transmitido por via fecal-oral, pelo contato direto entre as
pessoas, por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados. Medidas de
saneamento básico são fundamentais para prevenir a transmissão do vírus.
Sintomas
Em
alguns casos, a infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem,
os mais importantes são: 1) diarreia aguda, geralmente aquosa, sem sinais de
muco e sangue; 2) vômitos; 3) febre e mal-estar; 4) coriza e tosse, às vezes;
5) desidratação, nos quadros graves.
Os
quadros leves são autolimitados: a infecção dura alguns dias e regride. Os mais
graves estão associados à desidratação e podem ter complicações fatais.
Diagnóstico
O
diagnóstico clínico pode ser confirmado por um exame laboratorial específico
para pesquisar a existência do vírus nas fezes do doente. A amostra deve ser
coletada nos primeiros dias da infecção.
Tratamento
Não
existem medicamentos específicos para combater a infecção por Rotavírus. O
fundamental é manter a criança hidratada, repondo constantemente o líquido
perdido nos vômitos e nas evacuações. São sinais de desidratação: letargia,
irritabilidade, muita sede, diminuição do volume da urina, boca seca, olhos
encovados, ausência de lágrimas, perda do turgor da pele.
Os
quadros leves podem ser tratados em casa, com soro caseiro, muito líquido e
alimentação normal, especialmente se for leite materno, mas sempre respeitando
a orientação médica. Os quadros graves exigem internação hospitalar.
Vacina
A
vacina contra o Rotavírus é produzida com vírus humano atenuado e não faz parte
do calendário do Programa Nacional de Imunizações. Segundo estudos realizados,
o grau de proteção não é total e depende de que as duas doses sejam ministradas
precocemente. Não há consenso entre os pediatras sobre sua indicação.
Recomendações
* Lave
as mãos cuidadosamente e com freqüência, especialmente depois de usar o
banheiro e de trocar as fraldas das crianças, antes das refeições e quando for
preparar os alimentos;
* Lave
bem e deixe mergulhados em solução desinfetante frutas e legumes que vão ser
ingeridos crus;
* Use
água tratada para beber e no preparo dos alimentos;
*
Mantenha sempre bem limpos os utensílios de mesa e os que são usados na
cozinha;
*
Lembre-se de que o soro caseiro e os produtos equivalentes contêm sais minerais
importantes para reidratar o paciente não encontrados na água pura;
*
Procure o médico tão logo a criança apresente episódios de diarréia aguda.
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