Uma dos grandes dilemas colhidos em virtude de “urbanização segregacionista” que vitimizaram os municípios que compõe o entorno metropolitano teve como “gatilho” a ampliação da “exclusão social” sem uma contrapartida de ações públicas que analisem a dimensão social e tomassem medidas finalísticas de médio e longo prazo desta problemática junto à comunidade. As ausências de políticas públicas integradas através de consórcios intermunicipais e não apenas setorializadas se comprovaram ineficientes e ineficazes, bem como só serviram para o beneficiamento das cidades do núcleo metropolitano, no caso Maringá excluindo as demais do conceito de “cidade planejada” instituída lá.
Outro “fenômeno social” detectado nas cidades periféricas que compõe a região metropolitana seria a “favelização” instalada há muito tempo. Um fruto podre da segregação sócio espacial por estas bandas que potencializam as “variáveis sociais” a nutrir esta nefasta escalada de violência que assistimos atônitos e impotentes a eclodir nestas cidades. Neste contexto, a ação estratégica da AIFU veio de encontro a suprir esta lacuna da ineficiência das políticas intermunicipais através de uma ação coordenada pela Secretaria da Segurança Pública em que participam diversos órgãos com o intuito de fiscalizar os estabelecimentos comerciais para detectar a irregularidades na documentação que permita seu funcionamento dentro dos padrões legais.
Em Querência do Norte foi denominada AIFUR .
Participam da ação as Polícias Civis e Militares, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Conselho Tutelar, Conselho Comunitário de Segurança, Justiça Estadual e fiscal das prefeituras.
Entre outras atividades desenvolvidas pela AIFUR está a fiscalização sanitária, o combate ao tráfico de drogas e armas, a fiscalização da venda e distribuição de bebidas alcoólicas a menores, e a abordagem a pessoas, bem como analisar e punir comerciantes que desrespeitam os limites preconizados em lei de acordo com seu estabelecimento. Todavia, a AIFUR detém, também, de uma característica preventivista em saúde pública, pois além de verificar os alvarás. Portanto, esses modelos de operação integrada apresentam como único beneficiado à população de um modo em geral que insistem e lutam por querer manter uma “linha legal” do negocio e primam pelo zelo do direito, moral e dos bons costumes, enquanto ser social.
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